SCEN
A administração do tempo tem sido o calcanhar de Aquiles na vida da maioria dos líderes.
Uma das expressões mais comuns nos lábios tem sido “não tenho tempo”. E, ao declarar isso, muitos líderes têm deixado de realizar coisas importantíssimas para a vida de sobrevivência de suas igrejas ou organizações, ou, até mesmo, para sua própria vida pessoal, englobando aí a dimensão da nutrição espiritual e da santificação.
“A Adm. de tempo não é uma técnica, mas um comportamento.”
A Palavra de Deus, em Ef. 5:15 – 17, alerta: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.”
Muita gente desperdiça o tempo, mas muitos outros, preenchendo todo o tempo, desperdiçam a própria vida. É muito interessante observar que o apóstolo Paulo chama a atenção dos crentes de Éfeso para este ponto. O segredo da boa mordomia do tempo, nas dimensões quantitativa e qualitativa, está diretamente relacionada com a compreensão e adoção do governo da vontade do Senhor. Stephen Covery, Roger Merril e Rebecca Merril abordam questões interessantíssimas no livro com o título First Things First – Como definir prioridades num mundo sem tempo. Os autores, inicialmente, chamam nossa atenção para dois conceitos que são basilares para o bom enfrentamento da questão: o Relógio e a Bússola.
O relógio determina como utilizamos nosso tempo, mas a bússola, que é mais importante, determina como vivemos nossas vidas, representando a visão, seus valores, princípios e a própria missão. O efetivo problema da liderança não é o movimentar contínuo inexorável do relógio, marcando permanentemente a linearidade do cronos. O nosso real problema é a distância ou, para muitos, a ignorância acerca da existência dela, entre a bússola e o relógio.
Um líder fragilizado na administração do tempo, além de,