Sbq Carol OK
682 palavras
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Avaliação da atividade antiplasmódica do óleo de Andiroba (Carapa guianensis).Ana Carolina M. dos Santos1(IC), Sandra Cristina R. Monteiro1(IC), Raimundo Nonato C. Miranda Júnior2(PG), José Guilherme Maia2(PQ), Milton Nascimento da Silva1(PQ). ana_mau_es@hotmail.com
1Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-graduação em Química/LABCROL.
2Universidade Federal do Pará,Programa de Pós-graduação em Eng. Química. Palavras Chave: Andiroba, limonóides, malária, Plasmodium falciparum
Introdução
Carapa guianensis, popularmente conhecida como andiroba, pertence a família Meliaceae. Das sementes dela se extrai o óleo que é empregado na medicina popular para tratamento de doenças parasitárias como a malária.
Em todo o mundo, mais de 300 milhões de casos de malária ocorrem a cada ano. Na América Latina, o maior número de casos (cerca de 99%) é verificado na Amazônia, com uma incidência de 400-700 mil casos por ano1.
A importância de se encontrar novos fármacos se deve ao fato de que as drogas antimaláricas como quinina e cloroquina (CLQ), possuem desagradáveis efeitos colaterais, tais como, zumbido, tonturas, prurido, cefaléia, náuseas e vômito.
Assim, torna-se essencial a pesquisa de novos princípios ativos que possam ser usados na produção de fármacos capazes de controlar tal distúrbio sem causar os efeitos indesejáveis que os atuais vêm provocando.
O trabalho em questão avaliou a atividade antiplasmódica do óleo de andiroba e de uma fração purificada rica em limonóides perante os clones do Plasmodium falciparum (um dos protozoários causadores da malária).
Resultados e Discussão
O óleo de andiroba foi cedido pela indústria de óleos Beraca-Brasmazon. Dele retirou-se uma alíquota de 25g, ao qual foram acrescentados 600 mL de hexano para solubilizar os componentes majoritários (ácidos graxos e glicerídeos) e induzir a precipitação dos minoritários (limonóides e outros). O precipitado resultante foi filtrado e posteriormente