saúde
A UTI possui registros de sua existência desde o século XIX, porem se tornou mais evidente em 1969 quando se viu a necessidade de criar unidade de cuidados específicos para pacientes críticos. O número de pacientes que sofriam de insuficiência respiratória aguda e morriam na época era alta. (TEIXEIRA, 2006).
Segundo Izumi, Fujisawa e Garanhani (2011) a UTI nasceu da necessidade de oferecer aos pacientes críticos e doentes suporte avançado de vida, que por ventura possuam chances de sobreviver. Trata-se de um ambiente único do hospital, reservado e de alta complexidade em que necessita ser vigiado e monitorado em tempo integral.
Inicialmente a UTI era composta apenas por médicos e enfermeiros, a qual com o passar dos anos novas especialidades foram se agregando. A UTI possui um ambiente físico, e elementos essenciais para que o atendimento, e os cuidados voltados ao paciente crítico, sejam de máxima eficiência, e o mínimo de riscos (RUSSO, et al, 2012). Devido à alta concentração de pacientes graves, que estão sujeitos a mudanças súbitas em seu estado geral, as UTI´s necessitam de profissionais qualificados e especializados que envolva uma equipe de médicos, enfermeiros, psicólogos, farmacêuticos, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. (IZUMI, et al, 2011).
De acordo com a portaria nº 3432, 12 de agosto de 1998 do Ministério da Saúde, a UTI deve contar com equipe básica composta por: um responsável técnico com título de especialista em medicina intensiva; um médico diarista para cada dez leitos ou fração, nos turnos da manhã e da tarde; um médico plantonista; um enfermeiro coordenador; um enfermeiro plantonista; um fisioterapeuta para cada dez leitos ou fração no turno da manhã e da tarde; um auxiliar ou técnico de enfermagem para cada dois leitos ou fração, por turno de trabalho; um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza, acesso a cirurgião geral (ou pediátrico),