Saúde e Educação
Saúde e educação são, sem sombra de dúvida, o alicerce de uma grande nação. Um povo com acesso ao conhecimento e à reciclagem, com assistência adequada e bem-estar, é a premissa para a construção de um presente de oportunidades e de um futuro cada vez mais alvissareiro.
A saúde e a educação representam as bases para o crescimento de empresas, expansão de serviços e do segmento industrial, da agricultura e de todo o chamado livre mercado. Têm-se, assim, cidadãos/trabalhadores ainda mais qualificados e mais comprometidos, gestores mais esclarecidos e políticos mais fiscalizados. Dessa forma, também é semeado o terreno para um círculo virtuoso de transferência de renda, de crescimento econômico sustentável e de qualidade de vida para todos.
Parece simples. Entretanto, no Brasil, a falta de visão e de seriedade nos empurra para a mão inversa. Milhões de estudantes saem do ensino fundamental sem saber escrever. Por consequência, formam-se sem capacitação adequada, entram e saem de faculdades sem o mínimo de conhecimento necessário para exercer sua atividade profissional. Isso ocorre com parte expressiva dos advogados, jornalistas, economistas, enfim, em todas as áreas do conhecimento. Faculdades viraram máquinas de vender diplomas. A medicina brasileira é outra área que padece deste mal. Com a abertura indiscriminada de cursos médicos, colocamos na linha de frente do atendimento graduados que estão a um passo de não saber distinguir uma gripe de um resfriado.
Em 2011, avaliação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo com estudantes do sexto ano atestou que quase 50% deles não sabe interpretar radiografia ou fazer diagnóstico após receber informações dos pacientes. Também cerca de metade administraria tratamento impreciso para infecção na garganta, meningite e sífilis.
O baixo percentual de acertos em campos essenciais da Medicina, como Saúde Pública (49% de acertos), Obstetrícia (54,1%), Clínica Médica