Saúde Mental

Resumo dos capítulos 9, 10, 11, 12, 13,14 e 19 do livro Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais de Paulo Dalgalarrondo
Patrícia Emigdio Pinto
As funções psíquicas elementares e suas alterações (cap.09)
Este capitulo nos traz como é necessário o estudo analítico das funções psíquicas isoladas e suas alterações, porem não devemos separar a vida da atividade mental em certas áreas psíquicas. Não existem funções psíquicas isoladas, ou seja, é a pessoa por completo que adoece. Mesmo que a memória, a senso percepção, a consciência do eu a afetividade etc.; sejam autônomas, pois o que conta não são os sintomas e sinas, mas o fundo mental e inter-humano de onde procedem e seu sentido. As funções perturbadas se fazem presente nos transtornos subjacentes, ligados a personalidade interna, atingindo a estrutura em seu modo de existir. Já nos transtornos psiquiátricos, não se trata de agrupamentos de sintomas que coexistem com regularidade e revelam sua origem comum. A psicopatologia, na medida em que é centrada na pessoa humana, não se desenvolve a não ser partindo de determinadas síndromes (psicopatologia sindrômica). A psicopatologia sintomática, como estudo dos sintomas isolados, não passa de uma semiologia psiquiátrica rudimentar. Em psicopatologia há uma relação dialética entre o conhecimento do elementar e o do global, da inserção de estruturas básicas em estruturas totalizantes que redimensionam a todo o momento.
A consciência e suas alterações (cap.10)
Definições básicas
O termo consciência origina-se da junção de dois vocábulos latinos: CUM (com) e SCIO (conhecer) indicam conhecimento compartilhado com outro e consigo mesmo. Abaixo a três definições para o termo consciência.
1° Definição neuropsicológica: consciência aqui é fundamentalmente o estado de estar desperto, acordado, vigil, lúcido, trata-se do nível de consciência.
2° Definição psicológica: é a soma total das experiências conscientes de um individuo em determinado momento, assim o termo