Saúde Mental e dependência química
Contribuição da Psicologia e da Terapia Ocupacional para o tratamento da dependência química
ALUNOS:
Camila de Souza Rodrigues;
Lorrayne Reis Perdigão;
Luiza Vicari;
Pedro Durso;
Sarah Ingred Silveira
Belo Horizonte, 25 de novembro de 2014.
INTRODUÇÃO:
A dependência química e suas formas de tratamento Discutir sobre o uso e a dependência de drogas exige uma reflexão a cerca do processo saúde-doença, do caráter histórico do uso de drogas e os paradigmas hegemônicos que existem a este respeito. Hoje, o uso é considerado um grave e complexo problema social e de saúde pública. Entretanto ao longo da história do homem, temas como saúde, doença e drogas sempre estiveram presentes, embora cada período apresente uma maneira particular de encarar e lidar com esses fenômenos, de acordo com os conhecimentos e interesses de cada época. Pratta e Santos (2009), em seu artigo O Processo Saúde-Doença e a Dependência Química: Interfaces e Evolução, fizeram um levantamento histórico do uso de substâncias psicoativas e , ao contrário do que se pensa, esse não é um evento novo no repertório humano (Toscano Jr., 2001), e sim uma prática milenar e universal, não sendo, portanto, um fenômeno exclusivo da época em que vivemos. Pode-se dizer, então, que a história da dependência de drogas se confunde com a própria história da humanidade (Carranza & Pedrão, 2005), ou seja, o consumo de drogas sempre existiu ao longo dos tempos, desde as épocas mais antigas e em todas as culturas e religiões, com finalidades específicas. Isso porque, o homem sempre buscou, através dos tempos, maneiras de aumentar o seu prazer e diminuir seu sofrimento. Porém, o que acontece hoje, é um consumo que ocorre independente da circunstância, dos diversos grupos e das realidades. A prática não se restringe mais a um pequeno grupo, ou a um ritual, cerimônia coletiva ou festas, como era na Antiguidade. De acordo com os dados do Relatório Mundial sobre Drogas 2014, que