Saúde Mental: Como funciona o tratamento dado pelo SUS
Quais programas o SUS oferece para esses pacientes
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% de todas as populações mundiais, que vivem em centros urbanos, consumem abusivamente, substâncias psicoativas, independente do sexo, idade, escolaridade e poder aquisitivo.
Estima-se que no ano de 2013, o governo tenha gasto cerca de 1,8 bilhões com dependentes químicos. Esse número chega a ser quatro vezes maior que os gastos com um aluno do ensino médio. Por exemplo, o governo do Estado de São Paulo, gasta em média 316 reais por aluno matriculado no ensino médio, e este gasto sobe para 1.350 reais, no caso de um dependente químico internado.
Outro exemplo, segundo um estudo feito pela Fiocruz, na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, há 5,3 mil usuários de crack na cidade, que consomem em média, 16 pedras por dia. Para tratar todos os usuários, seria necessário que o estado desembolsa-se, mensalmente, 7,2 milhões de reais.
E visto que a dependência química é um problema de saúde pública, e a dependência, é uma doença, cuidar dessas pessoas, é um dever do Estado.
O texto da lei 10.216 de seis de abril de 2001, marco legal da Reforma Psiquiátrica, ratificou de forma histórica, as diretrizes básicas que constituem o SUS, garantindo aos usuários de serviços de saúde mental, conseqüentemente, a que sofrem por transtornos de álcool e outras drogas, a universalidade de acesso e direito a assistência, bem como a sua integralidade. Valoriza a descentralização do modelo de atendimento, quando determina a estruturação de serviços mais próximos do convívio social dos dependentes químicos, configurando redes assistenciais mais atentas as desigualdades existentes, ajustando suas ações as necessidades da população.
Porém, não há uma política de saúde 100% efetiva para tratar essas pessoas. No Brasil, não há vagas suficientes e o