Saúde do idoso
No Brasil, é definida como idoso a pessoa que tem 60 anos ou mais. O rápido crescimento da população idosa, em poucos anos irá mudar completamente o atual quadro demográfico, trazendo efeitos significativos em todos os níveis da sociedade, principalmente na saúde pública e consequentemente para os profissionais da saúde, requerendo cada vez mais qualificação e excelência no atendimento deste segmento etário.
O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - tem afirmado que o contingente populacional da pessoa idosa tem indicadores expressivos em termos absolutos e de crescente importância no conjunto da sociedade brasileira, demandando novas exigências de políticas públicas de saúde e inserção ativa das pessoas idosas na vida social. A saúde pode exercer forte impacto na qualidade de vida das pessoas idosas na medida em que se oferece um maior acesso aos serviços de saúde.
Além dos aspectos demográficos e epidemiológicos devemos destacar a questão cultural, pois, cada sociedade vive de forma diferente, esta fase da vida. O envelhecimento é definido como a mudança na estrutura etária da população, o que produz um aumento relativo do número das pessoas acima de determinada idade, considerada como definidora do início da velhice.
Os incontáveis modos de envelhecer podem ou não, garantir o envelhecimento saudável e ativo. A velhice possui também a dimensão existencial, definida pela relação que o sujeito tem do mundo e com a sua própria história. Viver é envelhecer e envelhecer é viver.
O processo de envelhecer é sem dúvida algo natural e gradual no ciclo de vida, diferindo de um ser para outro, refletindo uma experiência heterogênea.
O envelhecimento, a velhice e as pessoas idosas, revelam a necessidade de discussões mais aprofundadas. Envelhecer com dignidade é um direito humano fundamental. Toda a sociedade deve reunir esforços para a garantia desse direito.
Para tanto, torna-se necessário o processo contínuo de formação dos