saude publica
Sem falar que o brasileiro sofre com altas cargas tributárias em tese, isso lhe garantiria um atendimento de saúde universal e decente digno de todos. Mas não. Só em sete capitais, mais de 170.000 pessoas terão de esperar até cinco anos por uma cirurgia. Nos hospitais e pronto-socorros, mais filas e queixas quanto à qualidade do atendimento e isso vem aumentando dia a dia.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as famílias brasileiras financiam a maior parte das despesas de saúde no país.
O problema é que tanto o serviço público quanto o privado desafiam a saúde. O maior problema está no atendimento oferecido pelo governo.
A qualidade do serviço também é influenciada pela insatisfação dos médicos que trabalham para o Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Instituto Brasileiro para Estudo e Desenvolvimento do Setor de Saúde, em média, a remuneração dos profissionais da área pública é metade da paga pela privada. Em alguns casos, a diferença é enorme: uma equipe de seis profissionais recebe 940 reais do SUS por cirurgia, enquanto receberia até 13.500 reais dos planos de saúde. E isso gera indignação dos mesmos que por esses motivos fazem um mal atendimento nas redes de saúdes publicas.
Diante desse quadro caótico da saúde pública, os brasileiros se esforçam para manter planos privados. Atualmente, 26,3% da população - ou 49,1 milhões de pessoas - compromete parte da renda para ficar longe dos hospitais públicos. O desafio é manter as contas em dias à medida que envelhecem. Aos 60 anos, um assegurado pode ter que desembolsar mais de 700 reais para manter um plano básico, suficiente apenas para