Neste trabalho abordamos como assunto principal a situação da saúde em Cuiabá. A capital Cuiabá tem cerca de 551.098 habitantes e apenas um Pronto Socorro que atende pacientes do Mato Grosso inteiro, pois a situação do interior do estado também é precária. O hospital não consegue atender toda essa demanda de pacientes, com isso as pessoas são atendidas nos corredores, pois não existe a quantidade de leitos suficiente. Existe também a falta de medicamentos e instrumentos adequados aos médicos para realizarem os atendimentos. Cansada de presenciar todos os dias situações como essas, a médica Eloisa Curvo decidiu expressar sua indignação em uma rede social, relatando o caos vivido no Pronto Socorro de Cuiabá. No desabafo ela mostra uma lista com a relação de materiais em falta no hospital, tais como esparadrapo, gazes, agulha, lâmpada, omeprazol, entre outros. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que Cuiabá está entre as dez cidades brasileira com as piores médias na qualidade dos serviços públicos de saúde do país. A capital mato-grossense recebeu nota 5,5 e a pontuação varia de 0 a 10. Isso é contraditório, já que a Constituição Federal diz que saúde é direito de todos e dever do Estado. A falta de saneamento básico e uma coleta de lixo adequada também prejudica a saúde da população, aumentando ainda mais as filas nos hospitais. Não basta ter o profissional disponível, tem que ter instalações descentes, material disponível, equipamentos necessários para o atendimento e salários dos funcionários pagos em dia. Deve-se ter politicas de prevenção ás doenças. Se tudo isso estiver acontecendo ao mesmo tempo, teremos com certeza hospitais sem filas, sem caos, sem atendimento nos corredores e com isso, funcionários e pacientes satisfeitos com a saúde pública.