Contabilidade financeira
CT6P/Q51 NOTURNO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTERDISCIPLINARES
PROFESSOR PAULO BORDALHO
Izabel A. Marques Laís Mota Alves
Cuiabá – MT,
Outubro, 2012.
ESTUDO DAS PROPOSTAS DOS CANDIDATOS A PREFEITO DE CUIABÁ EM 2012 RELACIONADO À TEORIA DA ESCOLHA PUBLICA
A teoria da escolha pública é usualmente definida como a aplicação do método econômico a problemas que geralmente são estudados no âmbito da ciência política: grupos de interesse, sistemas eleitorais, partidos políticos e a constituição, entre outros. O método de que está a falar-se é aquele que tem sido utilizado com algum sucesso na microeconomia: o individualismo metodológico.
Podemos dizer que estava introduzida a ideia de que a democracia, o processo político democrático, poderia ser analisada como um mercado competitivo, onde os agentes que nele atuam (políticos, cidadãos, funcionários públicos) têm basicamente motivações egoístas, onde, por exemplo, se assume que os políticos pretendem maximizar os votos. Este postulado é por vezes criticado na base de que a motivação fundamental dos políticos é servir o «bem comum» e não maximizar votos. Há dois tipos de argumentos para defender o postulado da maximização dos votos.
Como através da despesa pública (quer em bens e serviços públicos, quer em transferências) se ganham votos e como com aumentos (visíveis) de tributação geralmente se perdem votos, há uma tendência para que em regimes democráticos se produzam (na ausência de restrições constitucionais) orçamentos do Estado com déficits, e não superávits, e para que os governos se envolvam em ciclos político-econômicos caracterizados pelo aumento da despesa pública em período pré-eleitoral seguido por tensões inflacionistas e políticas restritivas no período pós-eleitoral.
O que é