saude na educação
O liberalismo é uma doutrina político-econômica que defende a liberdade das empresas agirem conforme seus interesses sem que haja intervenção do Estado. Os economistas liberalistas acreditam que o mercado possui o poder de se auto-regular, sem que sejam necessárias medidas externas e a participação do governo nesta mediação.
Uma das expressões mais conhecidas dos liberalismo é o “laissez faire, laissez aller, laissez passer”, que significa, em francês “deixa fazer, deixa ir, deixa passar, demonstrando qual é o papel que o Estado deve ter em relação à economia.
Para os liberais ortodoxos o papel do Estado deve ser somente de manutenção da segurança, fronteiras, garantia da propriedade privada e relação diplomáticas, estando todas as outras funções submetidas à livre concorrência, em um modelo chamado de Estado Mínimo.
ADAM SMITH
Considerado o principal defensor do liberalismo, Adam Smith é tido como fundador da economia clássica.
Em plena época do Iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos principais teóricos do liberalismo econômico. Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre concorrência entre os empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produção.
As ideias de Adam Smith tiveram uma grande influência na burguesia europeia do século XVIII, pois atacavam a política econômica mercantilista promovida pelos reis absolutistas, além de contestar o regime de direitos feudais que ainda persistia em muitas regiões rurais da Europa.
A teoria de Adam Smith foi de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX.
Sua principal obra foi A Riqueza das Nações escrita em 1776. Nesta obra Adam Smith buscou diferenciar a economia política da ciência política, a ética e a