SAUDE MENTAL

GISLAINE K.

CLÍNICA PSIQUIATRICA

UMA OPÇÃO DE SERVIÇO DENTRO DA ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL

Campinas
2014
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO­­­­­­­­__________________________________________ 01
2. METODOLOGIA________________________________________ 04
3. DISCUSSÃO____________________________________________ 06
4. CONCLUSÃO___________________________________________ 08
5. REFERÊNCIAS__________________________________________10

1. INTRODUÇÃO

O processo da reforma psiquiátrica brasileira caracterizada como um movimento político, social e ideológico, é um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais em relação ao indivíduo que tem um sofrimento psíquico e especialmente em torno das políticas públicas de saúde para lidar com a questão (Barros & Salles, 2011).
Segundo Costa e Rosa 2000 (citado por Salles & Barros, 2013) o indivíduo institucionalizado é visto como doente, recebe o tratamento por meio de fármacos e são excluídos de qualquer participação que não seja de objeto inerte e mudo. O objetivo da reforma psiquiátrica é propor um novo modelo de intervenção que defende a desinstitucionalização do doente mental com a desconstrução do aparato manicomial, a construção de uma percepção diversa de doença mental e uma nova prática assistencial dos doentes de maneira que possibilite o resgate de cidadania e reinserção social dos mesmos (Randemark, Jorge & Queiroz, 2004).
A proposta de reabilitação psicossocial é um processo que deve contemplar os três vértices da vida humana: casa, trabalho e lazer. A reinserção consiste na retomada da autonomia e da cidadania do doente mental quando ele conquista a sua liberdade e exercita a subjetividade, circulando nos espaços da cidade e promovendo novas relações sociais (Mielke, Kantorski, Olschowsky & Jardim, 2011). Em outras palavras, a reforma psiquiátrica formula,