Saude do idoso
Introdução:
O fenômeno da velhice é um verdadeiro Problema, um desafio que nos está sendo imposto. Alguns vêem essa situação como uma questão que deve ser solucionada tecnicamente, com medidas assistenciais e econômicas. Outros vêem nela a oportunidade de constar que o mito da sociedade industrial foi capaz de abandonar, desprestigiar, institucionalizar, reduz a pobreza e á falta de função social milhões de velhos.
As estatísticas demonstram que cada vez mais há gente idosa no mundo, porque a esperança de viver (que não é o mesmo que a esperança de vida) aumenta progressivamente. É maior o índice de envelhecimento da população, isto é, o incremento da população, isto é, o incremento da população idosa em relação à população total; cresce o “envelhecimento do envelhecimento”, ou seja, há um aumento da velhice dentro do envelhecimento das pessoas adultas.
O número de pessoas idosas no mundo está aumentando rapidamente. Nos Estados unidos existem em torno de 29 milhões de homens e mulheres com mais de 65 anos. Em 1900 havia apenas três milhões. Na virada do século, a expectativa média de vida era de apenas 47 anos; hoje ela atinge 70 anos para os homens e 78 para as mulheres. Ao longo da década de 1980, de acordo com o censo americano, haveria aumento de 33% no número de pessoas.
A população idosa européia em toda a parte ocidental ultrapassa a taxa de 15%, sendo a mais alta a correspondente à Suécia, já em 1985, como se pode verificar pelos números do relatório “United Nations World Populations”, publicado em Nova Iorque, em 1986, referente ao percentual de pessoas acima de 60 anos:
• Suécia: 22,8%;
• Alemanha: 20,7%;
• Reino Unido: 20%;
• França: 18,7%
• Itália: 17%;
• Espanha: 15%.
Um dado significativo da mudança na estrutura da população é o índice de envelhecimento (número de pessoas de 60 anos ou mais para cada 100 jovens menores de 15