Saude da criança
ACADÊMICAS: EDNA DA SILVA, DEISE DIAS.
DISCIPLINA: SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA
PROFESSOR (A): ANA CRISTINA BAÓ
APS
Caxias do Sul, 27 de Junho de 2012.
1 APRESENTAÇÃO
Este estudo de caso trata-se de paciente admitido no Hospital Circulo Saúde, localizado na cidade de Caxias do Sul, às 08h00minh da manhã no dia 26 de maio de 2012, com quadro de apendicite Aguda.
O Paciente queixava-se de fortes dores abdominais, mal estar geral e constipação há dois dias. Após avaliação médica e realização de exames pré-operatórios, como hemograma e Rx de tórax, o mesmo foi submetido a uma cirurgia de urgência para a retirada do apêndice (apendicectomia) às 15h00minh do mesmo dia, permanecendo internado por três dias após a cirurgia.
2 INTRODUÇÃO
A apendicite aguda é um processo inflamatório agudo e purulento, decorrente na maioria das vezes da dificuldade de drenagem do conteúdo apendicular, com aumento de volume do apêndice e alterações circulatórias (isquemia).
Sua maior incidência é em adolescentes e adultos jovens, de ambos os sexos, embora possa ocorrer em pessoas idosas. O inicio é súbito, com perda do apetite e dor localizada na região epigástrica ou periumbilical, quase sempre acompanhada de náuseas e vômitos. Algumas horas depois, a dor se localiza na fossa ilíaca direita, indicando o comprometimento do peritônio periampendicular. A febre não costuma ser elevada (37,5 a 38,0) e pode faltar em idosos, dificultando o diagnóstico. A maior dissociação entre a temperatura retal e a axilar pode ser maior que 0,5° C, dado que deve ser valorizado.
À palpação abdominal, encontra-se dor na fossa ilíaca direita, hipersensibilidade e defesa muscular nesta região. A descompressão brusca, após compressão vagarosa, acompanha-se de uma sensação dolorosa que assusta o paciente (sinal de Blumberg). Outra manobra que pode provocar dor nesta região é a palpação profunda e ascendente do hemicólon esquerdo (sinal de Rowsing).
Na maioria das vezes, os movimentos