Sartre

866 palavras 4 páginas
2.1 Jean Paul Sartre era um homem inquieto. Nascido em uma família abastada em Paris no ano de 1.905, teve o pai morto logo cedo. Voltou-se com a mãe a viver com os avós maternos. Orfão, Sartre foi criado pela mãe na casa dos avôs, e que parece ter pesado sobre ele os frutos de uma criação solitária. Sartre conta que a morte do seu pai, devolveu sua mãe á prisão e deu-lhe liberdade, porque se tivesse vivo, confessa “não há bom pai, é a regra... houvesse vivido meu pai deitar-se-ia sobre mim durante muito tempo e esmagar-me-ia”,[2].

2.2 Em “O Ser e o Nada” , Sartre faz a grande coletânea de suas idéias, onde traça uma narrativa existencial onde o conceito de existir torna-se o ponto fundamental do seu pensamento. Ele reconhece o progresso considerável no pensamento moderno sem, contudo, enxergar como isto tenha dado conta de resolver o problema da existência. Ele primeiro rejeitou a idéia de um interior do exterior existente. Para ele as aparições do existente revelam o Existente, porque não são interiores ou exteriores a não ser o existente mesmo. O Dualismo do Ser e do Aparecer não encontraria lugar mais na filosofia, porque o SER DE UM EXISTENTE É EXATAMENTE O QUE O EXISTENTE APARENTA. E o fenônemo é exatamente o que aparenta e se revela como é. Então ele definitivamente vai rejeitar o dualismo da aparência e da essência.

2.3 O Ser para Sartre tem o seu SER próprio que se manifesta pelo fenômeno. O Fenômeno é o que se manifesta, e o ser manifesta-se a todos de algum modo, pois dele podemos falar e dele temos certa compreensão[3]. Sartre então passa a pensar sobre o homem a partir do estudo de sua existência, o que nos aparenta um corte ontológico na estrutura do ser. O Ser-em-si é. O que significa dizer que o ser não pode ser derivado do possível nem reduzido ao necessário. O Ser é. O Ser é em Si e o Ser é o que é, arremata Sartre[4]. Este é o ser que existe, que tem vontades, que se prende a liberdades, que vai partir da racionalidade para escolher e

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