Sartre
Má-Fé
Segundo Sartre
Jean-Paul Charles Aymard Sartre
(1905-1980)
Foi um filósofo , escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo. Até os 10 anos de idade foi educado em casa por seu avô materno e professores particulares.
Em 1924 ingressou na Escola
Normal Superior, onde despertou seu interesse pela filosofia.
Seu principal interesse filosófico é o indivíduo e a psicologia.
Em 1929 conheceu Simone
Beauvoir, que mais tarde se tornou sua companheira.
Entre 1929 e 1931, presta serviço militar e torna-se soldado meteorologista. Principais obras literárias:
“As Palavras” (romance autobiográfico);
Entre 1935 e 1939 – “A Imaginação”, “O
Imaginário”, “A transcendência do Ego”, “Esboço de uma teoria das emoções” e “O ser e o nada”;
1938 – “A náusea” e a coletânea de contos “O Muro”.
Filosofia
Sartriana
Existencialismo
É a filosofia de que a existência precede a essência.
Liberdade
É a escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo.
Responsabilidade
Cada escolha carrega consigo a obrigação de responder pelos próprios atos, um encargo que torna o homem o único responsável pelas consequências de suas decisões. Angústia
Decorre da própria consciência da liberdade e da responsabilidade de usá-la de forma adequada.
Má-Fé
É a atitude daqueles que não têm consciência da própria responsabilidade, renunciando, assim, a própria liberdade.
“Aceitemos que má-fé seja mentir a si mesmo, desde que imediatamente se faça distinção entre mentir a si mesmo e simplesmente mentir.”
(SARTRE, 1997, p.93)
“Fugir da angústia e ser angústia, todavia, não podem ser exatamente a mesma coisa: se sou minha angústia para dela fugir, isso pressupõe que sou capaz de me desconcentrar com relação ao que sou, posso ser angústia sob a forma de ‘não sê-la’, posso dispor de um poder nadificador no bojo da própria angústia . Esse poder