The Stanley Parable

The Stanley Parable
(A Parábola de Stanley)

Stanley era um homem cujos métodos e filosofias eram nos padrões da sociedade moderna. Ele era contente assim, achava que ser diferente era burrice, perda de tempo e dinheiro. Nunca obteve grandes realizações em sua vida pacata, mas não foi por falta de tempo, ele possuía era falta de vontade.
Seu emprego era sua cara, simples, sem muito esforço exigido. Seu único serviço era apertar botes, cujo comando de qual botão apertar aparecia em sua tela do computador. Tais botões controlavam o andamento da corporação. Para pessoas inteligentes e produtivas, esse era o trabalho mais ridículo de todos.
Mas Stanley não se importava, pois afinal ele era apenas mais um na sociedade. Certa manhã, chuvosa e quieta, Stanley se questiona do porquê de tal quietude. Para ele que era acostumado a conversar com as pessoas, aquilo não lhe parecia normal. Afinal, que tipo de escritório é silencioso, com todos aqueles telefones, impressoras, grampeadores, mulheres de salto-alto, canetas, papeis, ventiladores, etc.
Stanley pela primeira vez, se sentiu diferente. Aquele ambiente não estava nos padrões dele. Ele notou que nenhum comando para apertar botões surgiu em sua tela naquele dia. Estava ansioso para ver qualquer comando, mesmo que não fosse para pressionar o botão vermelho por alguns instantes.
Ele começou a apontar seu lápis, tanto que não restou mas nenhum lápis desapontado em sua mesa, em que os objetos estavam simetricamente alinhados em relação a sala. Stanley espiou por sua janela para ver se encontrava algum resquício de ser humano vagando lá fora. Não viu nada.
Começou a andar inquieto por sua sala minúscula, mas temia sair, pois havia câmeras de segurança por todo o escritório e seu chefe não permitia que seus funcionários perambulassem pelos corredores no horário de trabalho.
Stanley se viu em encurralado por duas opções: ou permanecia em sua sala esperando oito horas por algum comando aparecer em sua tela, ou tomaria