Sarcoidose Pulmonar
1. Introdução 2
2. Fisiopatologia 3
3. Incidência 4
4. Diagnóstico 5
5. Sinais e Sintomas 6
6. Tratamento Fisioterapêutico 7
7. Conclusão 8
8. Referências 9
1. Introdução
A sarcoidose é uma desordem sistêmica de etiologia desconhecida caracterizada por inflamação granulomatosa não-caseosa que pode afetar virtualmente todos os órgãos.
Porém, os pulmões e os linfonodos hílares e mediastinais são os locais mais comuns de envolvimento. A palavra sarcoidose deriva do grego sarco, que significa “carne”; eidos, que significa “como, igual a” e osis, significando “condição”. Em 1877, o Dr. Jonathan Hutchinson descreveu o primeiro caso de sarcoidose no King’s College Hospital em Londres.
É uma doença multissistêmica de etiologia incerta, que possui apresentação, progressão e prognostico variáveis. As manifestações pulmonares estão em até 90% dos pacientes, dos quais 20% a 25% desenvolvem comprometimento funcional permanente.
O envolvimento pulmonar tende a ser bilateral e assimétrico, predominando nos lobos superiores. Em 25% dos casos o aspecto radiológico é atípico; em 5% a 10% dos pacientes os radiogramas de tórax são normais.
2. Fisiopatologia
Qualquer tecido pode ser atingido por sarcoidose, mas são os pulmões os órgãos preferenciais (aproximadamente 90%). A lesão pulmonar muitas vezes gera uma fibrose intersticial, causando uma doença respiratória sequelar importante. A segunda estrutura mais acometida acontece em diferentes órgãos, como glândula lacrimal, glândula salivar, órgãos genitais. Também podem ser atingidos, em ordem decrescente de freqüência, fígado, baço, pele, olhos, medula óssea e ossos, esses principalmente na altura das falanges (forma uma artrite característica com edema nas partes moles- dedo infuso). Vários órgãos diferentes podem estar acometidos ao mesmo tempo, porém há uma ordem de freqüência preferencial – pulmão, linfonodo, pele.
Síndrome de Miculicz: Pode estar presente, no entanto não é específica da sarcoidose.