Saponificação do óleo de soja
Figura 1 – Hidrólise alcalina de um triacilglicerol na presença de hidróxido de potássio.
É importante ressaltar que, o aquecimento de qualquer líquido acima de seu ponto de ebulição pode provocar superaquecimento e até explosão. Isso pode ser evitado adicionando-se ao líquido, pérolas de vidro (carboneto de silício). Sob aquecimento, as pérolas de vidro liberam uma pequena quantidade de ar na forma de bolhas assegurando uma ebulição modo uniforme.
Após os 30 minutos, com a solução-mãe ainda quente, que apresentava um aspecto pastoso, pipetou-se 2 mL, colocou-se em outro tubo de ensaio (Tubo I) e, avolumou-se até 5 mL com água. Agitou-se a solução de sabão e foi verificada a formação de espuma, o que confirmou a formação de sabão na hidrólise e glicerol, oriunda da reação de um éster com uma base forte. A reação de saponificação tem como característica o uso de uma solução alcalina que deve ser adicionada ao óleo levemente aquecido.
Sabões constituem-se de cadeias longas. Os sais de potássio dos ácidos carboxílicos de cadeia longa (sabões) são quase totalmente solúveis em água devido a cabeça da estrutura ser polar.
Figura 2 – Estrutura do carboxilato.
A partir deste teste, transferiu-se alíquotas de 1 mL para outros 2 tubos (Tubo II e Tubo III).
No tubo rotulado como Tubo II, foram adicionados 0,5 ml de Solução de Cloreto de Cálcio a 10% e, observou-se precipitação, pois houve formação de sal insolúvel que tende a precipitação. A adição sal de cálcio em sabão favorece uma reação de substituição de íons potássio por íons de cálcio, existentes na