Sao paulo pode parar
A estatística mostra um aumento progressivo de congestionamento de 2005 para 2007 em 15,58%. Já no período da tarde, que os picos de lentidão chegavam a 129 km, o aumento foi de quase 12%.
A justificativa é clara: Aumento do número de veículos. Se a olho nu já é visível esse aumento nas ruas, os números da economia brasileira apenas sustentam o fato. Com mais dinheiro no bolso, a população tem investido em veículos, o que só impulsionou o setor automobilístico. O que também gerou o aumento de procura e venda de produtos, impulsionando o mercado de um modo geral.
Como em tudo, há pós e contras. O ponto negativo fica pela perda de tempo, que para os paulistas, que representam 12% do PIB brasileiro e quase 36% do PIB estadual, vale a velha máxima, de que “tempo é dinheiro”. Além dele, pode ser somado o alto custo de combustível gasto e os danos para a saúde e meio ambiente.
Com o coração financeiro do Brasil, São Paulo tem diariamente 338 mil viagens realizadas por caminhões, e também para próprio estado, pela malha rodoviária, que soma quase 200 mil km. Enquanto isso, a malha ferroviária, que acompanha parte destas rodovias, beira os 29 mil km apenas. Com isso, o autor do texto, Márcio Schettino, chega ao seu ponto de conclusão e sugestão: Ampliação da malha ferroviária.
A intenção é de que com o crescimento dos quilômetros em trilhos, mais mercadoria seja transportada de uma só uma, uma vez que os trens suportam maior peso, e ainda desafogar em 20% as malhas rodoviárias, que são utilizadas em 90% das viagens de transporte, através de caminhões. Feito isso, um segundo passo seria a construção de bolsões, em que os trens descarregariam o