Santíssima trindade
Por A Catequista em 13/02/2012
[pic]Deus é Uno e Trino: três Pessoas distintas entre si, e que, no entanto, devem ser adoradas como um só Deus. Esta é umarealidade só compreensível pela fé, sendo impossível de ser alcançada por meio da inteligência humana; assim, este dogma é usado como desculpa para que muitos arrogantes pseudo-inteligentes justifiquem a sua rejeição ao cristianismo.
“Não posso crer em uma coisa que não se pode compreender por meio da razão” – alegam os descrentes. Porém, a crença na Santíssima Trindade não contraria a razão; antes, a escancara para reconhecer um fato que está além do seu alcance.
Essa dinâmica do uso da razão é algo que também ocorre no método científico (aliás, criado pela Igreja – mas isso é outro post). Você já viu um buraco negro? Não? Nem os cientistas! Eles só afirmam sua existência porque conseguem visualizar seus efeitos. Também é assim com quase tudo o que aprendemos na escola. Simplesmente acreditamos porque temos motivos adequados e percebemos, pela experiência, que é verdade (do contrário, morreríamos antes de conseguir comprovar tudo).
Mas, se a ciência percebe a presença do buraco negro mesmo sem vê-lo, como podemos ter certeza da presença do Espírito Santo? Usando a razão, exatamente da mesma forma: observando com atenção, podemos nos dar conta dos Seus efeitos na Igreja e na nossa vida.
É bem conhecida a história do pequeno anjo em forma de menino que, aparecendo aSanto Agostinho, o fez se dar conta da tolice que era buscar compreender, por meio da especulação filosófica, o mistério da Santíssima Trindade. Só podemos aceitar esta verdade porque Deus a revelou a nós por meio das Escrituras e do Magistério da Igreja, nos quais temos razões de sobra para confiar.
No Antigo Testamento, a Trindade estava implícita. Em Gênesis, vemos que Deus refere-se a si mesmo no plural:
Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. (1,26)
Eis que o