Santo de Casa não faz milagre
Parece complicado.
Mas não é.
Sem trabalho técnico eficiente, sem jogador
experiente, sem planejamento (como a maioria das coisas no país: obras, dinheiro, política, etc), sem meio de campo armador, seria difícil. E se tornou impossível. Menos de 10 minutos e
5 gols marcados. Alemanha mereceu: anos de trabalho técnico e planejamento para a disputa de uma Copa do Mundo. O Brasil, não pensou nisso. Talvez, foi tanta confiança por sediar a
Copa que se esqueceu de planejar a conquista da taça.
Felipão pirou! Nunca vi time eficiente sem meio-de-campo-de-ligação, aquele que corre, marca e trabalha jogadas. Mesmo sem acompanhar futebol constantemente, para mim, seleção brasileira sem um meio de campo habilidoso, armador e que faça lançamentos colocando os atacantes frente ao gol, não tem muitas chances em relação às outras seleções.
Hoje, o Brasil já não é uma potência do futebol. No mercado futebolístico, as empresas (times e confederações) buscam profissionais bem qualificados. Pode haver craques brasileiros, mas há marcadores para eles também em volta ao mundo. E futebol não é esporte individual, mas sim coletivo. Quis jogar em função de um único jogador, deu no que deu!
Assim falhou. Neymar é vangloriado. Em clipe antes do jogo no Mineirão, apareceu
Neymar na tela. “Somos todos Neymar” foi veiculado desde o dia de sua contusão. Eu não sou
Neymar. Eu sou Brasil, mas não no futebol. Sou Brasil em todas as coisas, no dia a dia, com pessoas comuns que compõem o nosso país. O time levou a camisa de Neymar para o campo.
Deveria ter levado mais preparo. Agora, o artista pop da baixada santista, de topete loiro, vai ser mais star ainda. A seleção perdeu sem ele em campo. O seu ego deve ter aumentado ainda mais. Em propaganda da Sadia veiculada durante a Copa, crianças pedem para que o Brasil conquiste o Hexa, pois elas nunca viram um título mundial conquistado pela seleção. Eu já vi a conquista de títulos,