Santo Agostinho
Introdução
A descoberta da América em 1.492 por Cristóvão Colombo realizou um sonho, a conquista de novas terras e, portanto, maior possibilidade de expansão, desenvolvimento, progresso e ganho monetário (lucros).
Os nativos, a princípio receberam cordialmente os “conquistadores” em geral. Entrementes essa relação amistosa passou a tornar-se uma verdadeira “guerra” entre os indígenas e europeus pelo motivo da cobiça destes últimos por metais preciosos e artigos exóticos, cobiça esta que gerou um violento etnocídio das populações nativas. Além das mortes de sua população, os nativos americanos viram morrer também sua cultura, suas tradições e seus costumes nas mãos dos brancos, que, utilizando como desculpa a promoção da "civilização" e da "religião", desencadearam um processo que impôs ao indígena novos idiomas e nova fé.
Desenvolvimento
A civilização Asteca possuía uma profecia que afirmava, um dia, o deus Quetzalcoatl, (serpente emplumada), caracterizado como um homem de pele clara e de barba, que atravessaria o mar, determinando uma série de mudanças em na ordem natural das coisas.
Quando os espanhóis chegaram saindo das águas, com suas armaduras, com a pele e olhos claros e barbudos, os astecas acreditaram que a profecia estava se concretizando.
Ritualizando uma espécie de agrado a esse suposto “deus”, o imperador Montezuma II o recebeu com presentes e festas, porém, Fernão Cortez, impressionado com a grandiosidade dos templos e com a cidade e atiçado pela ambição, resolveu então aproveitar a oportunidade para conquistar a região, cujo povo conhecia e dominava a arte da fundição aurífera.
O fator determinante para que Cortez auferisse êxito em seu plano era o temor dos astecas que acreditavam, segundo as lendas, que aqueles "deuses" possuíam "raios que matavam" (arcabuzes) e ficaram aterrorizados com a visão daqueles homens brilhantes montados em "monstros que soltavam fumaça pelo nariz"