Santo Agostinho e Livre Arbítrio
O Livre Arbítrio de Santo Agostinho.
Palloma Barreto, 2ºDG.
O Livre Arbítrio de Santo Agostinho.
Aurelius Augustinus, nascido em 13 de janeiro de 354 em Tagasta, na região da África do Norte, tinha como pais Patrício, pagão, e Mônica, cristã. Começou seus estudos em Tagasta e Madaura, mas logo fora enviado por seu pai a Cartago, para que se tornasse professor. É sabido que em sua juventude, Agostinho aproveitava os prazeres carnais e modelava sua vida em relações duvidosas, gerando até mesmo um filho que faleceu quando adolescente. Nessa mesma época, teve seus primeiros contatos com a Filosofia, através de Cícero e os evangelhos. Não suficiente, ele sentiu que deveria buscar a verdade no maniqueísmo, que em suma era uma concepção dualista do mundo como fusão do bem e do mal.
Após o falecimento do pai, Agostinho retorna à Tagasta, onde abre uma escola e em Cartago, exerce o cargo de professor de retórica. No curto período em que havia se mudado para para Roma, abandonou o maniqueísmo, leu obras de Aristóteles e ingressou na Academia platônica. Em Milão, fora convertido ao cristianismo católico e batizado. Voltando para sua terra natal, criou uma comunidade monástica e estudou racionalmente o cristianismo. Se tornou presbítero e em seguida bispo em Hipona.
Entre diversas obras de Agostinho, algumas tentavam combater diferentes perspectivas religiosas ou doutrinas diferentes, como no caso de judeus, arianos e os próprios maniqueus.
Em uma dessas obras, uma se destaca, sendo essa Livre Arbítrio, escrita entre 388 e 395. Nela, em forma de diálogo entre Agostinho e um amigo, Evódio, se reflete sobre a vontade livre do homem e a verdadeira origem do mal.
Por definição, livre-arbítrio é livre decisão. Na perspectiva de Agostinho, a liberdade do homem é uma opção para que se determine seu caminho. Mais do que isso, consiste em opostos, o bem e o mal, a retidão e o pecado. Neste caso, o conceito