Resumo Santo Agostinho Livre arbítrio

332 palavras 2 páginas
Santo Agostinho escreveu o “O Livre Arbítrio” em 395, dialogando com seu amigo Evódio, tratando a questão da existência do mal, assim como a relação entre a vontade do homem pro mal e o pecado e o conhecimento de Deus. Agostinho tem como inspirações obras filosóficas, mas ligados sempre a pensamentos cristãos, e vem por meio das escrituras sagradas confirmar seus raciocínios.
Em resposta a Evódio, Agostinho esclarece que o mal não tem substância, que a realidade é a vontade própria e o livre arbítrio que torna o homem escravo das paixões. E reflete, então, que Deus é justo e que qualquer ação para a restituição da ordem é para o bem, e só é julgada mal por aquele que sofre a correção.
Reflete acerca da lei moral, que segundo ele é de grande benefício para a sociedade, mas é feita por homens portanto é imperfeita e imutável. E a define como lei temporal, que é adaptável e que não soluciona tudo, e reprime apenas pelo medo. A segunda é a lei eterna, feita pela providência e presciência de Deus, sendo justa a todos, e que está serve de influência para as leis temporais.
Agostinho explica que as coisas não são ruins, elas estão em um estado neutro, o que faz ela ficar boas ou ruins são os homens, e fazer o homem aderir ao bem deve ser de vontade própria. E faz então uma distinção entre vontade e liberdade, sendo vontade e livre arbítrio a mesma coisa e que faz arte da essência do homem, e liberdade seria a capacidade que o homem tem de fazer o bem e evitar o mal.
Por fim, conclui o que faz o homem querer o bem, e fazê-lo, é feita a partir da sua própria vontade, visto que a lei eterna só encaminha ao

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