saneamento
A falta de saneamento básico é causa direta de muitas doenças e mortes em todo o mundo. Os países mais pobres são os mais atingidos pela falta de serviços básicos, como água tratada, esgoto encanado e destinação correta do lixo, que acaba interferindo diretamente na qualidade e expectativa de vida da população e no seu respectivo desenvolvimento. Números alarmantes apontam que todos os anos em torno de 3,5 milhões de pessoas morrem por falta de acesso à água potável e a condições mínimas de saneamento. Na grande maioria dos casos, os mais afetados pela falta de saneamento básico acabam sendo as crianças, em geral os menores de cinco anos de idade, que não sobrevivem aos quadros de diarreias fortíssimos. Em todo o mundo, anualmente, cerca de 1,4 milhões de crianças morrem em decorrência da diarreia relacionada à falta de saneamento. Muitas outras doenças também estão associadas à falta de saneamento básico, como: esquistossomose, febre amarela, febre paratifoide, amebíase, ancilostomíase, ascaridíase, cisticercose, cólera, dengue, disenterias, elefantíase, malária, poliomielite, teníase e tricuríase, febre tifóide, giardíase, hepatite, infecções na pele e nos olhos e leptospirose.
É importante salientar que para reduzir a ocorrência dessas doenças, é fundamental que a população tenha acesso as condições mínimas de saneamento, com água e esgoto tratado corretamente, destinação e tratamento adequado do lixo, assim como serviços de drenagem urbana, instalações sanitárias corretas e educação para a promoção de hábitos saudáveis de higiene.
A concretização de sistemas de saneamento básico em comunidades mais carentes já apresentaria um grande passo de cidadania e responsabilidade, assim como elevaria efetivamente o que se entende por desenvolvimento social.
Faz-se necessária também a compreensão das autoridades e do poder público de que o custo para a prevenção dessas doenças acaba sendo até mais barato do que os