Saneamento Basico Região Sudeste
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB 2008). O estudo faz um raio-x da extensão e qualidade das redes de esgoto, de abastecimento de água, de drenagem da água da chuva e coleta de lixo e limpeza pública que atendiam os 5.554 municípios brasileiros em 2008.
Mesmo indicando melhorias desde a última pesquisa, realizada em 2000, a PSNB 2008 mostra um longo caminho a ser percorrido pelos governos federais, estaduais e municipais na prestação de serviço de saneamento básico para a população.
Entre os quatro serviços analisados, o de coleta de esgoto sanitário por rede é o que atinge a menor parcela de residências brasileiras. Apenas 44% dos 57,7 milhões de domicílios do País (dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008) tinham acesso à rede geral de esgoto em 2008, ou seja, 25 milhões. Em 2000, dos 44,7 milhões (dados do Censo 2000), o índice era de 33,5% (15 milhões). Especialistas dizem que crescimento é "pífeo". Em 2008, apenas na região Sudeste mais da metade dos domicílios (69,8%) tinha acesso à rede. A segunda região em cobertura do serviço foi a Centro-Oeste, com resultado próximo ao do Sul.
DOMICÍLIOS COM ACESSO À REDE DE ESGOTAMENTO
IBGE
No ranking de unidade da Federação, os únicos com mais da metade dos domicílios atendidos por rede geral coletora de esgoto foram Distrito Federal (86,3%), São Paulo (82,1%), e Minas Gerais (68,9%). O Rio de Janeiro (49,2%) e o Paraná (46,3%)%), com quase metade dos domicílios atendidos, ficaram acima da média nacional, enquanto os demais apresentaram menos de 35% de cobertura, ficando as menores proporções com o Amapá (3,5%), Pará (1,7%) e Rondônia (1,6%).
Para quem vive em região sem tratamento de esgoto e saneamento básico, os riscos estão na degradação do solo e no contato com a sujeira e agentes que possam trensmitir doenças. Essa combinação chuva mais esgoto