Saneamento basico no brasil
São muitas as doenças vinculadas à falta de saneamento. Elas interferem na qualidade de vida da população e até mesmo no desenvolvimento do país. A maioria dessas doenças é de fácil prevenção, mas causam muitas mortes, como o caso da diarreia entre as crianças menores de 5 no Brasil. Os índices de mortalidade infantil também estão associados ao acesso serviços de agua, esgoto e destino adequado do lixo.
As doenças são transmitidas pelo contato ou ingestão de agua contaminada, contato da pele com o solo e lixo contaminados, a presença de esgoto, agua parada, resíduos sólidos, rios poluídos e outros problemas também contribuem para o aparecimento de insetos e parasitas que podem transmitir doenças. Os custos com prevenção dessas doenças são menores do que os que se tem com a cura e a perda de vidas por causa delas.
Atendimento em agua potável: quando consideradas as áreas urbanas e rurais do País, a distribuição de agua atinge 81,1% da população.
O atendimento em coleta de esgotos: chega a 46,2% da população brasileira.
Do esgoto gerado, apenas 37,9% recebe algum tipo de tratamento. A região com maior índice de esgoto tratado é a Centro-Oeste, com 43,1%.
Cada R$1,00 investido em saneamento gera economia de R$4,00 na área da saúde.
O Brasil é o 9º colocado no ranking mundial “da vergonha” com 13 milhões de habitantes sem acesso ao banheiro. Vinte das cem cidades analisadas ofereciam água tratadas a 100% de sua população.
Do volume de esgoto gerado nessas 100 cidades somente 36,28% é tratado, ou seja ,são quase 8 bilhões de litros de esgoto lançados todos os dias nas aguas brasileiras sem nenhum tratamento. investe-se muito pouco em saneamento, o que torna a universalização muito distante. Deveriam ser investidos 0,63% do PIB, mas efetivamente são investidos apenas 0,22%.
Cada internação custa, media R$ 350,00. Com o acesso universal ao saneamento, haveria uma redução de 25% no numero de internações e de 65% na mortalidade.
Se