Resenha Saneamento Básico no Brasil
Saneamento básico no Brasil: considerações sobre investimentos e sustentabilidade para o século XXI*
O autor apresentou uma pesquisa no que tange ao investimento do saneamento básico no Brasil e como esses recursos foram aplicados, sugerindo algumas formas de gestão para melhor cumprir os objetivos.
Informa que desde a década de 1950 até o final do século passado, o investimento em saneamento básico no Brasil ocorreu pontualmente em alguns períodos específicos, com um destaque para as décadas de 1970 e 1980. O que evidencia uma desigualdade e déficit ao acesso, principalmente em relação à coleta e tratamento de esgoto. Atualmente, o setor tem recebido maior atenção governamental e há uma quantidade significativa de recursos a serem investidos. Todavia, faz-se necessário que esses investimentos sejam sustentáveis.
O autor retrata que a quantidade de água necessária para o desenvolvimento das atividades humanas, tanto no processo de produção de vários tipos de produtos quanto no abastecimento para o consumo de água propriamente dito, vem aumentando significativamente ano após ano no Brasil. No entanto, a quantidade de água potável ou de água que possa ser utilizada para satisfazer esses diversos tipos de finalidades não aumentou.
Revela ainda que é necessário além de preservação dessas águas seja realizado investimento em saneamento e no tratamento do esgoto sanitário, que é realizado por meio de estações de tratamento de esgoto que reproduzem, em um menor espaço e tempo, a capacidade de autodepuração dos cursos d’água.
Desde o século passado até 2006, apenas 15% do esgoto sanitário gerado nas regiões urbanas dos municípios do Brasil era tratado (Snis, 2007). Atualmente, o setor tem recebido maior atenção governamental e existe uma quantidade significativa de recursos a serem investidos.
Soma-se a isso o fato de que ainda não estão definidas, de maneira clara, as atribuições de cada esfera governamental no que se refere ao saneamento