Saneamento - alcalinidade
2. Introdução Teórica A alcalinidade de uma água é a sua medida ou capacidade de reagir com ou neutralizar ácidos até um pH pré-fixado, devida a presença de bases fortes e fracas, de sais de ácidos fracos (bicarbonatos, boratos, silicatos, fosfatos), de sais de ácidos orgânicos (ácido húmico) e de sais dos ácidos acéticos, propiônico e butírico (águas poluídas e águas residuárias). Em águas superficiais a alcalinidade pode ser devida ás algas (remoção de CO2 pela fotossíntese, elevação do pH) e as águas tratadas (ETA’s) e águas de caldeira apresentam alcalinidade devida a hidróxidos e carbonatos. As substâncias predominantes que conferem alcalinidade as águas são os hidróxidos (OH⁻), carbonatos (CO₃⁻²) e bicarbonatos (HCO₃⁻). As medidas de alcalinidade são importantes para a interpretação e controle de tratamento de águas de abastecimento e de águas residuárias (coagulação, remoção de dureza, controle de corrosão, sabor, etc). Métodos usuais da determinação ou medida de alcalinidade: método titulométrico (uso de indicadores fenolftaleína e verde de bromocresol) e método potenciométrico (uso de medidor de pH).
3. Procedimento
3.1. Padronização do ácido sulfúrico
3.1 – Padronização do ácido sulfúrico;
3.1.1 – Transferir 25 ml de hidróxido de sódio 0,02N para um erlenmeyer de 250ml;
3.1.2 – Adicionar 3 gotas do indicador de fenolftaleína;
3.1.3 – Titular (bureta) com ácido sulfúrico até mudança de cor (rosa incolor);
3.1.4 – Anotar o volume.
3.2. Análise da amostra
3.2.1 – Com uma pipeta volumétrica, transferir 50 ml de amostra para um erlenmeyer de 250 ml;
3.2.2 – Medir o pH;
3.2.3 – Adicionar 3 ou 4 gotas do indicador de fenolftaleína;
3.2.4 – Titular (bureta) com ácido sulfúrico