Saltos em profundidade
Departamento de jogos, EEFD-UFRJ.
Departamento de jogos, EEFD-UFRJ, Procimh - RJ.
(Brasil)
Jacques Araújo Netto, Esp.*
José Fernandes Filho, PhD.**
Resumo
O objetivo do presente estudo foi verificar a variação da potencia (P) nas diferentes alturas de queda (AQ) com o treinamento nas diferentes AQ e a relação entre, o treinamento de diferentes alturas e a P desenvolvida no salto vertical (SV) em distintas profundidades e tendo como objetivos específicos, analisar as diferentes alturas de queda do salto em profundidade (SP) com a variação da P em cada profundidade, analisar as variáveis com o SV e o SP e comparar o treinamento de pliometria de diferentes alturas. As variáveis estudadas foram salto sem contra-movimento, salto com contra-movimento, SP de 20 cm, SP de 40 cm, SP de 60 cm, teste de Shutlle run, P do salto sem contra-movimento, P do SP de 20 cm, P do SP de 40 cm, P do SP de 60 cm e P de Shutlle run com o treinamento de diferentes AQ de 20 cm, de 40 cm, de 60 cm, a amostra foi composta de vinte jogadores de voleibol do sexo masculino com idade 16,8±1ano, medindo 172,6 ± 6,3 cm e pesando 67,03 ± 8,31 kg, pertencentes à equipe de voleibol do Colégio Naval. O SP apresenta uma AQ mínima e máxima que não melhora o aproveitamento do ciclo de alongamento e encurtamento (CAE), o que neste estudo é observado na profundidade entre 40 cm e 60 cm respectivamente, e nos leva a concluir que a AQ ideal para o treinamento se encontra entre essas alturas. Para o grupo estudado, as alturas de: 20 cm e 40 cm, não apresentaram melhora significativa da potência, o que nos remete à necessidade de desenvolver uma força de membros inferiores para um melhor aproveitamento do CAE. A resposta ao treinamento se apresentou melhor na altura de 60 cm, fato esse devido à sobrecarga na proximidade da altura que pode ser considerada como a ideal.
Unitermos: Voleibol. Salto em profundidade. Treinamento. Potência.