Desporto
Saber nadar “é permanecer na água, sendo capaz de através de movimento fazer ou cumprir determinada distância” (CARVALHO, 1994).
“Saber nadar é todo aquele que recebendo um certo número de aulas, poderá percorrer uma distância que irá dos 25 metros em diante” (CARVALHO, 1994). “Saber nadar significa fundamentalmente ser capaz de flutuar e deslocar-se na água sem o recurso a apoios fixos ou a meios auxiliares de sustentação” (CARVALHO, 1994).
Saber nadar não é mais que dar a possibilidade a um indivíduo de poder para “cada situação inédita, imprevisível, resolver o triplo problema de uma inter-relação das três componentes fundamentais: equilíbrio, respiração e propulsão”, (RAPOSO, 1981). O conceito de adaptação ao meio aquático, usualmente, identifica-se com a 1ª fase da formação do nadador enquanto outros autores denominam esta fase de “aprendizagem”. Esta é a fase de aquisição das habilidades, cujo desenvolvimento possibilitará em fases posteriores alcançar diferentes níveis de prestação, (CARVALHO, 1994).
2 DIFERENÇAS ENTRE MEIO TERRESTRE E MEIO AQUÁTICO
Quando um indivíduo entra num meio líquido, fica sujeito a um conjunto de estímulos que não existem da mesma forma fora do mesmo. Assim, quando um aluno (seja de que idade for) resolve iniciar a sua atividade física na água, vê nisso implicado um conjunto de alterações que passam por: Alterações do equilíbrio; Alterações da visão; Alterações da audição; Alterações da respiração; Alterações das informações recebidas do meio – proprioceptivas; Alterações do sistema termo – regulador do organismo.
Segundo CARVALHO (1994), quando um indivíduo inicia o seu processo de adaptação ao meio aquático, ocorre um conjunto de transformações ao nível das referências dos órgãos dos sentidos (equilíbrio, visão, audição e proprioceptivos) e também ao nível de todas as referências que normalmente existem em terra (fora de água).
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