Salto para o futuro infantil

INTRODUÇÃO

Ao analisarmos os jogos e as brincadeiras infantis hoje em dia notamos que muito se discuti a respeito da infância enquanto uma categoria histórica e cultural, desde a construção de diferentes concepções de infância ao longo do processo de formação do povo brasileiro, quanto a visão de criança como sujeito imerso na cultura e com sua forma singular de agir e pensar sendo assim cercada de direitos e deveres, bem como o pensar no tempo e no espaço da brincadeira como a própria forma de a criança conhecer e transformar a realidade em que esta inserida, sendo o direito de brincar elo que liga todos os outros direitos.
Visto que muitas transformações ocorrem ao longo desse período e numa constante, requer uma analise da formação do educador frente aos novos paradigmas respeitando o direito de ser criança, o espaço para o brincar e a brincadeira, independente do fator socioeconômicos em que estão inseridos, sem descaracterizar a infância.

DESENVOLVIMENTO

A noção de infância não é uma categoria natural, mas sim histórica e cultural. A diferenciação entre crianças e adultos vai depender do contexto e das condições sócio-históricas e culturais em que vivem. No passado assim que criança tornava-se mais autônoma em relação aos cuidados da mãe, era inserida na sociedade dos adultos, participando dos seus trabalhos e jogos. As crianças adquiriam seus conhecimentos junto aos adultos, sendo entregues às famílias, muitas vezes desconhecidas, para serem educadas, prestarem serviços domésticos ou aprenderem algum ofício.
Passado o tempo, ensino público surge a partir da segunda metade do século XVIII, sendo também de acesso restrito, acumulando dificuldades em relação aos centros urbanos, cheios de grandes problemas socioeconômicos. As crianças das classes mais abastadas eram educadas por preceptores particulares, não tendo freqüentado escolas até o início do século XX, e os filhos dos pobres, desde muito cedo, eram considerados força produtiva, não tendo a