Salto com vara
O SALTO COM VARA
É uma das provas mais difíceis, senão a mais difícil, do atletismo, pois o material utilizado é muito caro, pior que isso, dificílimo de ser conseguido, inclusive nas quantidades necessárias, além da própria complexidade do salto em si.
Atualmente existem varas de fibra de vidro que revolucionaram a técnica do salto com vara. As varas tradicionais de metal, bambu ou madeira são utilizadas apenas em competições de baixo nível técnico. Apenas escolas e atletas novos (menos de 15 anos) fazem uso deste implemento tradicional, primeiramente devido a falta de recursos para adquirir a vara de fibra, e depois, o jovem atleta ainda não possui a velocidade nem a força necessária para flexionar a vara.
Tanto para a vara de fibra como para a tradicional, existe uma mesma divisão das fases técnicas. A TÉCNICA DO SALTO COM VARA
A vara de fibra difere da convencional principalmente pela flexibilidade que a primeira apresenta. Essa qualidade propicia ao atleta o aproveitamento da energia acumulada pela flexão da vara.
Para que os benefícios sejam observados, além da técnica perfeita, com os detalhes peculiares, é importante que as especificações da vara (comprimento, diâmetro, peso, etc.) estejam de acordo com as características do atleta e da altura que ele irá saltar. O saltador com vara deverá ter pernas fortes, braços e espáduas desenvolvidas, rapidez de um velocista, agilidade de um ginasta olímpico, além de muita voluntariedade.
Por isso mesmo o salto com vara é, sem dúvida, a mais complexa e difícil prova do atletismo, sendo que para nossa análise a dividiremos nas seguintes fases técnicas: empunhadura, corrida, impulsão/pêndulo, elevação/giro, transposição e queda.
01 - EMPUNHADURA: A vara, no local do início da corrida, encontra-se na lateral do atleta na altura dos quadris, com a ponta mais ou menos elevada em relação ao solo.
A mão direita, a de cima, se encontra atrás. Os dedos apontam para fora e para baixo, e
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