ATLETISMO (SALTO COM VARA)
Introdução
O objetivo do salto com vara é tentar saltar o mais alto possível, ultrapassando um sarrafo, usando uma vara. O atleta corre transferindo a energia da velocidade da corrida para o salto. Para evitar lesões, a queda é feita sobre um colchão macio que a amortece.
O salto com vara é uma modalidade bastante complexa. Um bom entendimento da biomecânica do salto com vara é fundamental para o bom desempenho neste esporte. Durante um salto, ocorrem vários eventos em seqüências e/ou paralelos e muitos fatores estão associados ao sucesso. Esses fatores referem-se principalmente a velocidade imposta pelo saltador, a energia cinética e potencial do saltador e a energia de deformação armazenada na vara, a força e o torque aplicado pelo atleta, e a projeção da vara.
Embora exista uma vasta literatura sobre o salto com vara, abrangendo diversas áreas como medicina, ciências do esporte, mecânica, matemática e física, a um consenso de que o bom desempenho do salto com vara é basicamente determinado pela troca de energia entre o saltador e vara.
A força aplicada pelo saltador influencia esta troca de energia e, assim, estes fatores devem ser levados em consideração na análise do desempenho.
A vara e o setor de competição
A vara
A vara pode ser de qualquer material ou combinação de materiais, de qualquer comprimento ou diâmetro. A superfície básica deve ser lisa podendo ter camadas protetoras de fita adesiva na empunhadura (local de pegada do atleta) e na extremidade inferior (para evitar que se danifique o equipamento ao se tocar a caixa de encaixe). Atualmente as varas mais utilizadas são de fibras de vidro ou carbono.
Para diminuir a incidência de lesões no salto com vara, as regras exigem que o saltador utilize uma vara já avaliada para o um peso igual ou acima do seu peso corporal. Desde que se iniciou a utilização de varas de fibra de vidro, os fabricantes têm indicado que saltadores não utilizem as varas