Salmon Pt 1
6
Salmo salar
Produção e comércio
O salmão do Atlântico (Salmo salar) é indígena da costa europeia do Atlântico Norte e dos rios que nele desaguam. O salmão é uma espécie anádroma que se reproduz, de outubro a janeiro, em água doce, onde passa os primeiros anos, embora a maior parte da sua vida decorra no mar.
A nível mundial, a aquicultura responde por dois terços da produção total de salmão. A espécie mais cultivada é o salmão do Atlântico, que representa 93 % da produção total da aquicultura. Em 2009, os principais produtores mundiais de salmão do Atlântico eram a Noruega, o Chile, a União Europeia e o Canadá.
A primeira fase do ciclo de produção do salmão decorre em água doce. A reprodução do salmão do Atlântico em cativeiro é rigorosamente controlada. Os ovos são extraídos das fêmeas e misturados com sémen extraído dos machos para serem fecundados. São depois introduzidos em tanques de incubação. A criação dos alevins nascidos dos ovos processa-se em duas fases. A primeira fase, em tabuleiro, dura de 4 a 6 semanas, até que as larvas absorvam o seu saco vitelino e se transformem em juvenis. Dá-se então início à segunda fase: os juvenis são transferidos para tanques de água doce (ou para jaulas flutuantes num lago), onde permanecerão durante um ou dois anos, o tempo necessário à sua «salmonificação».
Os salmões jovens (ou smolt) são transferidos para um viveiro marinho, sendo colocados em jaulas flutuantes, onde permanecem durante cerca de dois anos, o tempo necessário para atingirem o tamanho comercial (de 2 a 5 kg).
© Biosphoto
Sendo o salmão um peixe carnívoro, os jovens salmões são alimentados com granulados à base de farinha e óleo de peixe, que contêm também outros ingredientes, como farinhas e extratos vegetais (cereais, fava, soja, etc.), vitaminas e sais minerais, bem como o pigmento carotenoide, que lhe confere a sua cor característica.
NOVEMBRO 2012
As técnicas de produção de juvenis do salmão do Atlântico foram inicialmente