Salmo 121: paralelismo, imagem e gênero
A natureza da poesia hebraica sempre envolve o paralelismo, e duas das formas dele é chamada de paralelismo sinônimo e paralelismo antônimo, são encontradas no salmo 121.
Podemos ver paralelismos antônimos nos versos 6 e 8: Sol e noite, entrada e saída. Mas o paralelismo mais forte e marcante é o sinônimo, pois, uma estrofe sempre completa e traz algum elemento novo sobre a outra. Por exemplo, no verso 2: “O meu socorro vem do Senhor...”, já fecharia a sentença, mas ele continua: “... que fez o céu e a terra”
Outro exemplo são os versos 3 e 4, apresentam a mesma ideia, apresentando assim uma estrutura sinônima, especialmente na ênfase do verbo: dormir e guardar. Esse guardar no sentido de proteção é a palavra chave e a ênfase do Salmo.
Assim caminha todo o salmo 121 mostrando uma progressividade, pois, revela uma evolução ou movimento no processo. Se analisar o verso 1, consegue-se observar que o salmista olha para o monte, e na proteção de Deus, de dia e de noite.
Então qual é o contexto da poesia e a mentalidade do salmista? É que olhamos para o monte e vamos, o Templo, vamos adorar a Deus e ele nos guardará pelo caminho de dia e de noite. Isso é concluído na ideia de entrada e saída, no verso 8, basicamente. Na verdade seria uma certeza que Deus os guardaria na viagem.
Figuras no Salmo 121
Podes-se encontrar no salmo 121 duas figuras: de um vigia que não dorme e uma sobra de uma pessoa.
Afigura que está em destaque em todo o salmo é de um vigia, que não dorme e nem dormita. O salmista faz uma analogia mostrando que Deus é o guarda de Israel o “sentinela” e está sempre atento para que nada de mal aconteça com seu povo, não os deixando cair em opróbrio. Mostrando também a confiança do povo no seu Senhor.
A figura da Sombra, que complementa e qualifica a figura do vigia, e está empregada no fim do verso 5, remete a abstração de um individuo e sua própria réstia, que não se aparta dele. Mostrando a presença de Deus e que ele