O caso dos denunciantes invejosos
O livro fala sobre um país que por muito tempo vivenciou um regime pacífico, constitucional e democrático. Porém em decorrencia de alguns problemas, a vida que era levada numa normalidade, foi interrompida por uma crise econômica e por conflitos entre grupos que tinham divergências políticas, econômicas e religiosas. Em uma disputa eleitoral marcada por sérios conflitos, o chefe de um partido politico denominado “Camisas-Púrpuras”foi eleito presidente e seu partido obteve um grande número de vagas na Assembléia Nacional. Quando chegaram ao poder, deixaram intactos o Código Civil, Código Penal e os códigos processuais. Também não revogaram a Constituição, tampouco a modificaram em partes. Não demitiram funcionários públicos e nem afastaram juízes de seus cargos. Os juízes que contrariavam os desejos do governo eram assassinados. O Código Penal for a interpretado de uma forma que permitia o encarceamento dos adversários politicos. Milhares de politicos foram assassinados, nas prisões e em reprensões noturnas. Todos que foram presos cometendo atos para a defesa da patria foram anistiados. Durante o regime, muitas pessoas, movidas por inveja, denunciaram seus inimigos pessoais ao partido ou a autoridades gvernamentais. Entre as atividades que foram objeto de denúncias estava a crítica ao governo formulada em discussões particulares, o relacionamento com vândalos, o armazenamentos de substancias em maior quantidade do que a autorizada, etc. Porém, os Camisas-Púrpuras foram derrotados e se estabeleceu um novo governo democrático e constitucional. Após a derrota, formou-se um movimento de opinião que exigiu a punição dos Denunciantes Invejosos. O governo, contemporizou a decisão. No entanto, o assunto se alastrou e a decisão não poderia ser mais postergada. A primeira decisão como Ministo da Justiça foi estudar o problema. Foi pedido a cinco deputados para refletirem sobre o caso e apresentarem suas opiniões. Os deputados tomaram