Os estabelecimentos que prestam serviços na área de beleza e estética, definidos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(CNAE-2.0-IBGE), como serviços de cabeleireiros e Outras Atividades de Tratamento de Beleza fazem parte do cenário atual e contam com um grande número de consumidores. As ocupações profissionais desse segmentocompreendem cabeleireiros, manicures, massagistas, esteticistas, pedicures, trabalhadores de clínicas de estética, institutos de beleza, tratamento capilar, maquiador e depilação. Alguns fatoresprovocaram a expansão destes serviços no Brasil a partir da década de 1990, como a crescente inserção da mulher no mercado de trabalho e o maior acesso aos meios de comunicação, que trouxeram padrões deimagem alimentados pela mídia. O resultado foi a sofisticação deste mercado que é empregador de expressiva mão-de-obra não necessariamente qualificada dada a facilidade de se ingressar no ramo. Não seexige investimento financeiro considerável nem comprovação da capacitação técnica. Uma das características da atividade de estética corporal que vem chamando a atenção cada vez mais dos pesquisadores,se deve ao contato direto e a manipulação de micro organismos que podem se comportar como agentes potencialmente infecciosos. Assim, o ambiente e as atividades realizadas nos salões de beleza eestética são propícios para a transmissão de micro organismos, seja por contato direto ou indireto, em consequência, normalmente, da precariedade de infraestrutura e despreparo técnico dos recursos humanos.Esse despreparo é consequência quase sempre da baixa formação escolar e profissional, além do desconhecimento de noções básicas sobre doenças passíveis de transmissão por contato com micro organismose nos constantes desequilíbrios da tríade: agente, hospedeiro e meio ambiente. Ante o exposto, o presente estudo se justifica pela relevância e atualidade da temática. Além disso,