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Para um maior contato com a natureza, acampar é a melhor pedida. Nesse caso, o caminhante deve ser auto-suficiente, levando tudo o que precisa. (Foto: Ana Leonor)
Qualquer caminhada digna do nome é uma grande aventura. O grande barato é que o caminhante nunca sabe exatamente o que vai encontrar pela frente. Essa surpresa, combinada com a expectativa do passeio, é que fazem o programa ser tão libertador da previsível vida urbana. Entretanto, mesmo com o suspense no ar, as caminhadas requerem alguma disciplina de seus participantes. Após o desaparecimento do engenheiro Luiz Guilherme Mascarenhas em uma trilha da Ilha Grande (RJ) no mês passado, diversas considerações sobre a segurança ao caminhar vieram à tona.
Conseqüência de um mau planejamento, seja por parte dos responsáveis pela trilha, seja pelo caminhante, um conhecimento maior sobre esse esporte e sobre o que ele requer são necessários para que ele não passe da categoria “inofensivo” para “de grande risco”.
Responsabilidade do Estado
Trilhas oferecidas à população devem ser sinalizadas. Apesar do mapa do terreno ser equipamento essencial a qualquer caminhante, os estreitos caminhos trilháveis por vezes podem ser confusos e a sinalização é que vai decidir nessa encruzilhada. Por isso, a manutenção das trilhas é fundamental, já que a natureza muda constantemente apagando ou modificando o caminho e/ou sinalização.
Em países de amantes das caminhadas, como a África do Sul, Nova Zelândia e Estados Unidos, a maior parte das trilhas têm panfletos informativos contendo mapas do território. Centros de visitantes oferecem todo o tipo de informações sobre a caminhada, que vão desde as fontes de água do caminho a curiosidades sobre a fauna e a flora locais. Portanto, ao começar a sua jornada por uma nova trilha, o caminhante já tem conhecimento suficiente do que virá pela frente, estando assim devidamente preparado para a aventura.
Responsabilidade do caminhante
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