Sadia e a Crise de 2008
Daniel Chaya Fernandes
Daniela Luciana Liberal
Pauline Timm Machado
Reinaldo Pereira da Silva
Faculdades Metropolitanas Unidas
Tecnologia em Gestão Financeira
Projeto Integrado III a crise de 2008/2009, porque a sadia pagou o pato e a perdigão ganhou o peru de NATAL
São Paulo
2014
Faculdade Metropolitanas Unidas
a crise de 2008/2009, porque a sadia pagou o pato e a perdigão ganhou o peru de NATAL
Trabalho de Projeto Integrado I, apresentado para a conclusão do curso de Tecnologia em Gestão Financeira da FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas, sob a orientação do Prof.(a) Paula Busko.
São Paulo
2014
"O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente."
Mahatma Gandhi
Sumário
1. Introdução
As empresas brasileiras procurando reduzir eventuais perdas em seus contratos fechados em moeda estrangeira, recorrerem à opção de negociação de contratos futuros como garantia dessas operações, ou como no jargão de mercado “Contratos de Hedge”. Tomadas pelo cenário econômico estável do inicio dos anos 2000 que propiciou com que a cotação do Real Brasileiro frente ao Dólar Americano mantivesse um patamar estável com tendências de valorização. Várias empresas começaram a utilizar tais contratos não apenas como garantia de suas operações, mas como ferramenta de alavancagem financeira, ou seja, visando obter lucro, a saber, realizaram a compra e venda de contratos futuros num volume superior as suas dívidas e receitas efetivas em moeda estrangeira.
Porém, com a crise financeira de 2008, também conhecida como Crise do Subprime1, causada principalmente pelo estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, e suas consequências sobre o mercado cambial, principalmente pela elevação drástica no valor do Dólar Americano, diversas empresas brasileiras obtiveram prejuízos consideráveis nesse período,