Sabedoria

Índice
I. O que é sabedoria para os filósofos.
II. Sabedoria.
III. Conclusão.
IV. Conclusão pessoal.

O que é sabedoria para os filósofos:

O filósofo, devido às suas profundas reflexões sobre a condição humana, é um ser tomado por uma angústia ontológica, existencial; vê-se na obrigação de dividir suas experiências e conclusões, quer “acordar” o mundo. O sábio contenta-se com viver bem e até divide suas experiências quando algum curioso lhe pergunta qual a fonte de sua incomum paz; mas o faz com suas palavras e, comumente, sem saber explicar muito bem a origem daquele estado de ser.
O sábio é. É desejável que o filósofo seja. No entanto, é imprescindível que este saiba explicar muito bem por que o é. Por que desejável? Porque nem todos os filósofos foram ou são. Nietzsche é considerado um dos mais brilhantes filósofos da História. Seu legado intelectual e filosófico é incontestável. Porém, faleceu com suas faculdades mentais perturbadas. Logo, sou levado a concluir que, em alguns aspectos, ele não conseguiu ser; mas, muito ajudou outros a serem.
O filósofo é um empreendedor de suas ideias e preocupa-se com se fazer compreender e com a “logística” de suas disseminações. O sábio demonstra satisfação com sua lucidez de subsistência e não é minimamente preocupado com não ser entendido. Qualquer camponês ou morador de rua pode ser um sábio. O filósofo precisa de recursos, aspirações e atributos intelectuais extras. Normalmente, as origens de suas atividades são acadêmicas.
Ninguém precisa querer se tornar um filósofo. No entanto, creio que nascemos com a irremediável responsabilidade de aquisição de sabedoria, que nada mais é do que se perceber humano e livre, com o simples intuito de “existir com qualidade”, apesar do inegável quinhão cultural que sempre tentará interferir na busca do pensamento lúcido – e que, de alguma forma, sempre conseguirá.

Sabedoria:
A sabedoria é de singular importância para a questão do "tratar