estruturas sociais

As Estruturas Sociais
Hilário Franco Júnior

A crise que mexeu com o mundo romano no início do período medieval trouxe a tona varias mudanças em sua sociedade, houve um distanciamento das camadas sociais. As funções do Estado ficaram mais abrangentes e as funções individuais perderam um pouco de espaço no império romano. Com as transformações ocorridas em seu meio social, as camadas superiores deram início a uma restauração ou reforma na estrutura de sua sociedade pra que não houvesse mudanças futuras, estes almejavam uma estabilidade, pois eram os grandes beneficiados.
Uma mostra do grande enriquecimento da classe aristocrata senatorial são os valores arrecadados. Conforme Hilário Franco Júnior (2006, p.84) um Senador chegava a ter um rendimento 600 vezes superior a um comerciante e 24.000 vezes maior que o de um camponês.
Já as camadas médias, rurais e urbanas enfrentaram vários problemas. Houve o desenvolvimento da prática do chamado patrocinium, acordo entre um latifundiário e um camponês livre, onde este passava a ficar dependente deste grande proprietário. Essa prática foi adotada pelos camponeses devido as altas taxas de impostos cobrados pelo Estado. As camadas médias urbanas se viram esmagadas devido as crises sofridas pelo Estado que levou a uma ruralização da sociedade e ao alto custo de vida.
Com o patrocinium surge um novo modo de trabalho que substituía a mão-de-obra escrava, que denominou-se de colono, camponeses livre sem terra e marginalizados que saiam dos centros urbanos recebiam um pequeno lote de terra de um latifundiário e passavam a trabalhar, este ficava com parte da produção anual e os colonos dependentes, em troca tinha alimento e segurança. Embora se tornasse dependente do latifundiário, o colono vivia em uma condição melhor que a de um escravo.
A penetração da sociedade germânica no mundo romano não alterou as estruturas de sua sociedade, pois os germanos tinham um sistema social parecido, a sociedade germânica era rigidamente