sabedoria
Esta pergunta foi feita por Tiago, irmão de Jesus, por volta de 45dC e está registrada na epístola de Tiago. No entanto sua intenção não era promover uma olimpíada de conhecimentos gerais, nem aplicar um teste de QI, muito menos escolher o melhor vestibulando e oferecer-lhe uma vaga na Universidade Estadual de Jerusalém e fotos estampadas em outdoors por todo o Império Romano.
A pergunta do presidente da igreja de Jerusalém sondava os padrões onde estavam baseados os conceitos da almejada sabedoria, e até que ponto realmente eram nobres como se acreditava. Inspirado por Deus, o autor da epístola, apresenta dois tipos de sabedoria, uma do mundo e outra que vem do céu, e sugere uma forma simples de provar sua origem: olhando para os frutos que tem produzido, para o comportamento e ações praticada pelos leitores.
Identifica então a superioridade da sabedoria celestial apresentando seus bons frutos que promovem unidade e amor. No entanto, mesmo depois de quase 2000 anos, ainda se investe na sabedoria inferior, mascarando sua motivação e lançando os holofotes sobre as conquistas pessoais que só esta sabedoria pode proporcionar.
Tg 3. 14 “se no coração de vocês existe inveja, amargura e egoísmo, então não mintam contra a verdade, gabando-se de serem sábios. 15 Essa espécie de sabedoria não vem do céu; ela é deste mundo, é da nossa natureza humana e é diabólica. 16 Pois, onde há inveja e egoísmo, há também confusão e todo tipo de coisas más.” Numa sociedade onde “prevalece o melhor” o egoísmo tem imperado. O orgulho, ganância, vaidade e sede de poder têm motivado homens a investir do seu tempo, recursos e capacidades em meios que os projetem além do próximo, deixando, se necessário, feridos no meio do caminho.
O conhecimento é válido, positivo e por si só não traz maldade nem tão pouco um ardil diabólico. Logo, importa saber onde será plantado tal conhecimento, que terreno receberá a novidade,