Sabedoria
Psicologia do Desenvolvimento da Adolescência, Adultez e Velhice
1º Ano - 2º Semestre
Sabedoria
Docentes:
Professora Doutora Constança Biscaia
Professor Doutor Nuno Amado
Discente:
Joana Lopes Nº 31792
Ano Letivo 2013/2014
O conceito ‘sabedoria’ foi pela primeira vez referido por Erikson, que a associou à resolução positiva da crise nos estádios finais da vida. Este descreveu-a como uma
“inteligência que alcança a maturidade, um saber que se acumulou, um juízo maduro uma ampla
compreensão”
(Simões,
2006).
Assim,
o
último
estádio
de
desenvolvimento psicossocial – integridade vs. desespero – pode ser vivido, pelo individuo, de formas mais positiva ou mais negativa. Sendo que, a sabedoria pode culminar de uma resolução positiva da crise (Gonçalves, 2010, in Amado, 2008), sendo assim uma “virtude a conquistar na velhice”.
Segundo os autores Baltes e Staundinger (2000, in Amado, 2008) é possível chegar à sabedoria a partir de três processos: o planeamento da vida (realização dos objetivos e aspirações da vida); a gestão da vida (combater problemas e obstáculos do ciclo-de-vida); e, a revisão da vida (procura de sentido para o passado, o presente e a previsão do futuro).
De acordo com o paradigma de Berlim não existe correlação entre idade e sabedoria, o que remete para a perspetiva do life span. Visto que a sabedoria é resultado de processo de aprendizagem e prática extenso e intensivo. Ainda neste contexto Staudinger (1996, in Gonçalves, 2010) menciona que a sabedoria está dependente do contexto e da interação social. De forma que amizades e relacionamentos íntimos podem tornar-se importantes para a aquisição de sabedoria
(Baltes & Smith, 2008, in Gonçalves, 2010).
No entanto, a sabedoria será alcançada, especialmente, na velhice, pois é encarada como um enorme ganho nessa fase, resultando de um processo de revisão da vida. Desta forma, Baltes e Smith (1995, in Cupertino,