Ruído
RUÍDO
Ruído há bem pouco tempo era definido como “som desagradável, indesejável e desarmônico” que ao longo do período de exposição poderiam levar a comprometimento da audição. Hoje sabemos que mesmo aqueles ditos sons harmônicos, dependendo de sua intensidade e tempo de exposição também acarretam comprometimento do sistema auditivo.
A melhor definição para ruído se traduz como um “fenômeno físico que indica uma mistura de sons cujas frequências não seguem nenhuma lei precisa”. Encontramos também definições outras como: ruído: sinônimo de barulho, no sentido de som indesejável (o som em intensidade elevada por longo período também podemos traduzir como “barulho”) deve-se ter em consideração que o ruído além do fenômeno físico, inclui componentes subjetivos da percepção sonora. Porém em publicações técnicas, normas e diplomas legais emprega-se “ruído” com o sentido de barulho e o profissional deve estar preparado para dar interpretação mais correta possível (técnico em segurança do trabalho).
A geração de ruído e causada pela variação da pressão e pela velocidade do deslocamento das moléculas no meio, a partir de uma fonte sonora, a colisão destas moléculas umas nas outras gera o som que é uma forma de energia. O som a partir deste deslocamento de moléculas se propaga em forma de ondas esféricas. Quando acorre um obstáculo no trajeto destas ondas ou quando esta propagação do som é feita em campo aberto a percepção desta diminui.
Medir pressão sonora não é tarefa tão simples. Devemos observar que o decibel (unidade de medida de pressão sonora) não é uma simples unidade, mas a relação entre as grandezas variáveis. Observa-se que a escala em dB não é linear, e em consequência, os dB não podem ser relacionado ou subtraídos aritmeticamente. Embora 10 dB sejam 10 vezes maiores que 1 dB, 20 d B são 100 vezes maiores (10 x 10), 30 dB são 1.000 vezes maiores e assim sucessivamente. Quanto diminuímos o nível de pressão em 10 dB equivalente que