Ruralidade

Passos da Ruralidade e Urbanidade

Portugal foi um país maioritariamente pertencente ao sector primário, de pouca mecanização e pouca produtividade, sendo só a partir do 25 de Abril, com a abertura das fronteiras, que surgiu o desenvolvimento das tecnologias, o maior acesso ao ensino, a entrada na União Europeia e os investimentos provenientes do fundo Comunitário Europeu, começando-se a notar um considerável desenvolvimento na agricultura em Portugal. Portugal começa assim a abandonar a vida no campo, passando bruscamente a ser um país de sector terciário, como se isso fosse desenvolver o País; em contrapartida ficamos praticamente sem sector primário, tendo cada vez menos hectares em atual produção em território nacional. É algo muito preocupante uma vez que Portugal depende muito da importação e exportação de produtos agrícolas.
Com a adesão de Portugal à União Europeia, foi-nos concedido várias ajudas económicas, mas Portugal não soube ser empreendedor e não aproveitou essa ajuda para investir no desenvolvimento empresarial. Em vez disso abandonou as actividades agrícolas, esbanjando esse dinheiro em coisas supérfluas, como por exemplo, automóveis de luxo, piscinas, quintas, etc. Com isso, perdemos a nossa identidade cultural e o trabalho agrícola passou a ser praticada maioritariamente por uma população envelhecida, sendo posta de parte pelos mais jovens.
Com este desenvolvimento veio também o aumento do desemprego e a dificuldade em exportar os produtos agrícolas devido à forte concorrência de mercado de outros países Europeus.
Na União Europeia os terrenos agrícolas ocupam mais de um terço do território, mas existe uma descontrolada exploração dos mesmos fruto do desenvolvimento tecnológico, de uma procura desenfreada por maiores lucros, dos lucros com o mínimo de custos possíveis que levaram a um excessivo consumo de recursos naturais.
Na agricultura tradicional, as profissões relacionadas com a agricultura têm sido primordialmente com o