rugosidade

Introdução No processo de fabricação de peças, a peça fabricada em questão, deve passar por diversos procedimentos, para que a ela atenda à todas as normas da ABNT. O acabamento superficial é determinado nos processos de fabricação. É determinado a função da peça e a rugosidade da superfície requerida é analisada a partir dessa função. Por exemplo, a capacidade de carga de mancais de motores aumenta conforme a rugosidade desse mancal.
A rugosidade é um desvio de forma microgeométrica classificados pelas pequenas saliências e reentrâncias presentes em uma superficie, portanto para associar a capacidade de carga com a rugosidade, a peça passa por certos procedimentos: retífica grossa, retífica normal, lapidação, retífica ultra-fina, polimento e superacabamento, esses processos deverão ser analisados de forma a respeitar a tolerância determinada pela ABNT, e atendendo as tolerâncias que o cliente exige.
Por convenção são determinados três tipos de superfície, a superfície geométrica, que seria a superfície ideal, perfeitamente lisa. A superfície real, que seria a que possui desvios de acabamento e a superfície efetiva, que é avaliada pela técnica da medição.
Essas superfícies são apresentadas a seguir como ilustrações.

Figura 1 – Superfície geométrica perfeitamente lisa

Figura 2 – Superfície real

Figura 3 – Superfície efetiva

A rugosidade de uma peça, pode aparecer após a usinagem, por algum agente que a atacou durante o processo, rebolo, ferramenta de tornear, etc.
É de extrema importância verificar se os as peças usinadas estão dentro dos parâmetros de rugosidade estabelecidas pela ABNT, para isso são utilizados dois tipos de sistemas de medição, o sistema M e o sistema E. No Brasil, as normas indicam o sistema M como o convencional.
O sistema M, determina a linha média entre as áreas do perfil de rugosidade. Essa linha média é definida como uma linha disposta paralelamente à direção geral do perfil de tal modo que a soma das áreas