Rugosidade
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6. TOLERÂNCIAS DE ACABAMENTO SUPERFICIAL - RUGOSIDADE
6.1 Introdução
As superfícies de peças apresentam irregularidades quando observadas em detalhes.
Estas irregularidades são provocadas por sulcos ou marcas deixadas pela ferramenta que atuou sobre a superfície da peça.
A importância do estudo do acabamento superficial aumenta na medida em que cresce a precisão de ajuste entre as peças a serem acopladas, onde somente a precisão dimensional, de forma e de posição não é suficiente para garantir a funcionabilidade do par acoplado.
O acabamento superficial é fundamental onde houver desgaste, atrito, corrosão, aparência, resistência à fadiga, transmissão de calor, propriedades óticas, escoamento de fluidos e superfícies de medição (blocos-padrão, micrômetros, paquímetros, etc.). O acabamento superficial é medido através da rugosidade superficial, a qual é expresso em microns (mm ou m).
No Brasil, os conceitos de rugosidade superficial são definidos pela norma
ABNT NBR 6405-1985.
A rugosidade superficial é função do tipo de acabamento, da máquina-ferramenta ou do processo de fabricação utilizado. Na análise dos desvios da superfície real em relação à superfície geométrica (ideal, de projeto), pode-se distinguir os seguintes erros: • Erros macro-geométricos ou erros de forma: Podem ser medidos com instrumentos de medição convencionais. Foram estudados no capítulo 3;
• Erros micro-geométricos: Podem ser medidos somente com instrumentos especiais tais como rugosímetros, perfilógrafos. Estes instrumentos podem ser óticos, a laser ou eletromecânicos.
A Fig. 6.1 mostra a medição da rugosidade superficial através de um rugosímetro eletro-mecânico. - 111 -
6. Tolerâncias de Acabamento Superficial - Rugosidade
Fig. 6.1: Rugosímetro eletro-mecânico
A Fig. 6.2 mostra um resultado de uma medição real obtida através de um rugosímetro semelhante ao da Fig. 6.1.
Perfil